Tudo é tão calmo as vezes. Parece que minha cabeça pensa o que eu não quero escrever. e eu escrevo, quase pensando demais.
Sempre imagino aquele olhar fixo, com alta luminosidade fosca. Sem direção certa, oco mas com tamanha profundidade. Profundidade tal que, desconcerta o frame da câmera. Segurada por mim, sem muito apoio, trêmula de tanta vida ou pouca. ou quase. o quase é pouco assim? ou o quase é tanto como um dueto de piano? o quase está na ponta dos dedos. na ponta da língua. no nó da garganta.
Eu insisto que a música pare agora!
Depois recomeçar lentamente apressada, gerando a imagem das folhas secas misturadas com teu vestido branco. você olhando pro alto mais..o alto mais perto das árvores.
Antes de cair.
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